quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Premonição (2000)

(Final Destination, 2000, James Wong)



Agora vamos falar, talvez não com muito entusiasmo quanto falei do primeiro, mas sem desmerecer o filme, até porque ele é legalzinho; de "Premonição" de 2000.

Final Destination, seu nome original, veio com a onda de novos filmes de terror teen que voltaram à moda no final dos anos noventa e introduziu aos clichês desses filmes um novo elemento: a Dna. Morte como a vilã principal. Sim, afinal que coisa mata e causa mais medo que a Morte em si?!?! Uma coisa que o filme acertou a mão foi não terem mostrado a morte, digo, não terem colocado algo para representá-la, como aquela caveira com uma capa preta segurando um cajado que todo mundo pensa quando se fala na dona Morte, ela é mantida oculta deixando, sendo percebida apenas por sombras ou ventos repentinos que antecedem a morte dos personagens. Convenhamos que seria meio engraçado ela aprecendo materializada pra matar as pessoas, né?! Estragaria o filme que já não tem muitas qualificações.

Mas a Morte não é personagem principal. Ela é apenas a vilã na vida de jovens que se atreveram a desafiá-lo depois de escapar de suas garras: quando Alex Browning (Devon Sawa - de Desafio Radical e a sárie Nikita) está prestes a sair de viajem de avião junto de seus colegas para uma excursão com o colégio, então ele pega num cochilo antes mesmo do avião embarcar e tem um pesadelo de que o mesmo irá explodir. Aflito, ele acorda e ao ver que o avião ainda não embarcou fica desesperado e sai gritando pra todos dentro dele de seu sonho e que o mesmo irá explodir. Um colega seu (Kerr Smith - Dawson's Creek)começa a brigar com ele por estar fazendo eles pagarem mico e então o segurança são acionados e os colocam pra fora do voô, nessa também saem do avião o melhor amigo de Alex - Tod (Chad Donella - Comportamento Suspeito), a professora (Kristen Cloke - Natal Negro) que vai acalmá-los, a namorada do colega briguento (Amanda Dermet - da série Os Amigos de Brian), uma colega que ficou assustada como relato de Alex e que sai com medo (Ali Larter - A Casa da Colina, Resident Evil 3 e 4 e a série Heroes), fora um outro aluno do colégio que não conseguiu embarcar e ficou de fora do avião (Seann William Scott - o eterno Stifler dos filmes American Pie). Pela baderna causada, eles são aconselhados a esperarem o próximo vôo, e assim o fazem e quando o avião o qual estariam viajando explode em sua partida, Alex acha que teve uma premonição. A premonição acaba por aqui, o que acontece depois, são pequenos presságios que ocorrem a ele quando um a um de seus colegas que sobreviveram àquela tragédia começam a morrer misteriosamente e que antes disso tem pequenos “avisos” do destino, como visões, começando a perceber que a morte tem um planejamento de como matar pessoas e que usando seus presságios de forma certa ele poderá enganá-la e salvar seus amigos. Mas, acontece que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar e se você escapou da morte uma vez, talvez, não consiga escapar outra.

A história é um pouco interessante, porém, bem previsível, você já sabe que no final ou eles escapam ou não de morrerem outra vez. O que salva (acho que o maior motivo pelo sucesso do filme), não só esse mais os outras sequências dele (sim, teve sequências, assim como seus parceiros Pânico e Eu sei o que Vocês fizeram o Verão passado), foram as mortes bem violentas, regadas a Gore, que se sucederam nele. Tirando isso seria um filme de terror adolescente qualquer lançado durante esse período. Desculpa, caso tenha sido muito rude ao analisar esse filme, mas, depois de assistir à obra de Fulci é difícil assistir esse e encher de elogios, quando não tem muito o que se dar, mas o filme não deixa de ter seu entretenimento!

Suas sequências até agora contabilizam em 5, sendo a última de 2011, e com previsões de mais dois filmes: um pra esse ano e um pra 2015. O que eu não entendo, já que [SPOILER!!!!] se o último filme lançado foi uma espécie de prelúdio do primeiro, fechando assim o círculo da franquia, por que diabos criar mais 2?!?!?! [SPOILER!!!] Com o perdão do trocadilho infame, eu tenho premonições de que essas novas continuações serão bosta na certa!


Enfim, se fomos parar para analisar, o "Premonição" do Lucio Fulci tem mais à ver com o nome recebido em terras tupiniquins do que esse filme aqui, já que, como eu havia dito, a cena de premonição se resume a só uma aqui, e o resto que ele tem são presságios. E Presságios acho que cairia melhor como nome dele, ou, pelo menos, Destino Final que é a tradução ao pé-da-letra do nome orignal que é um trocadilho entre a expressão “destino final” que é usada para o destino de uma viagem de avião (óbvio!) com o “destino final” de cada um, ou seja a morte!

Nota: 6 / 10

Premonição (1977)

(Sette Note in Nero, 1977, Lucio Fulci)



As resenhas de hoje serão sobre dois filmes de terror e suspense que aqui no Brasil receberam o nome “Premonição”. Um é italiano de 1977 e o outro é aquele filme de terror adolescente americano de 2000 que o SBT já passou várias vezes e que todo mundo de minha idade, mais ou menos, deve conhecer. Vamos começar então por ordem cronológica, vamos começar por Sette Note in Nero, ou “Premonição” como eu já disse.

Ao contrário de seu xará mais novo, esse filme de 1977 é obscuro aqui no Brasil, talvez conhecido apenas por fãs de terror, ou menos, apenas por fãs de Lucio Fulci. Apesar disso, acreditem se quiser, eu tomei parte desse filme através de minha mãe. Sim, minha mãe, que disse ter assistido durante sua adolescência nos anos 80 na Rede Record e que gostaria de revê-lo, me contando uma cena que também me deixou super interessado em ver (que só não conto como é, pois, estaria revelando um grande spoiler), mas que não se recordava do nome. Daí, eu não perdi tempo em satisfazer a vontade de minha mãe - e a minha também - e fui logo no Yahoo!Respotas descrever a cena pra ver se descobria o nome do filme e, graças a Deus (sim, pois, ter descoberto esse filme, digamos... foi uma benção! O tempo gasto em descobrí-lo foi recompensador e o porquê vocês entenderão no decorrer do post), eu descobri e eis que é esse que já os apresentei. Então comprei-o e logo o assistie eis que a resenha vos apresentarei abaixo.

O filme começa com nossa personagem principal, Virginia (interpretada por Jennifer O'Neill - Scanners), quando criança tendo uma visão de sua mãe se suicidando e de fato isso vem a acontecer, depois disso ocorre um pulo de 18 anos quando então a personagem está crescidinha e é uma decoradora que muda com seu marido Francesco (Gianni Garko – Momentos de Desespero) para uma casa na Itália e no percurso até a casa, quando está atravessando alguns túneis, ela começa a ter tonturas que dão início ás suas visões de um assassinato e a vítima sendo enterrada na parede de uma casa. Ao chegar a casa ela entra num cômodo e percebe que o mesmo é idêntico ao das visões que teve anteriormente fazendo com que fique obcecada em descobrir o que aconteceu criando uma teia de acontecimentos que fazem com que a mesma perceba que as visões que teve não foram de algo que aconteceu e sim que virão acontecer.

Acho muito injusto Lucio Fulci ser conhecido como “pai do Gore". Não que os filmes que ele produziu para o gênero sejam ruins, mas, muito antes dele aderir ao estilo americano e lançar filmes como a franquia Zombi, que o consagrou, Fulci produziu grandes obras primas pra um gênero conterrâneo seu, o Giallo. Chegando a rivalizar até mesmo com Dario Argento, Fulci produziu obras como “Lagarta em Corpo de Mulher” de 1971 e “Não se tortura um Patinho” de 1972 que são tão bons quanto os Zombis da vida e que, na minha opinião, mereciam muito mais reconhecimento. Digo o mesmo para Premonição, que apesar de não ser considerado um “amarelinho”, tem vários elementos característicos do mesmo como por exemplo o assassino em série matando qualquer um que atravesse seu caminho com uma luva preta e uma faca e que só é revelado no final quem é (aqui ele não está em série, muito menos usa luvas ou mesmo facas para matar), a câmera volúvel que ao mesmo tempo que nos apresenta vários detalhes nos engana com eles, fora a trilha sonora tensa que ajuda no condução do filme (aqui assinado por Fabio Frizzi presença obrigatória nos filmes de Fulci).

Muitos fãs consideram o nome recebido no Brasil um spoiler, mas eu acredito que não seja pra tanto mesmo que trate-se disso a história contada no filme, estamos falando de Lucio Fulci um dos mestres do cinema fantástico e que, com certeza, nos guardou muito mais surpresas no decorrer da história. Ele fez d'uma obra simplista um filme extraordinário (desculpe meu saudosismo/puxa-saquismo, mas não consigo ser imparcial quando se trata de Giallo e principálmente sendo dos meus diretores preferidos que são italianaos. Vocês verão muito isso em possíveis próximas críticas sobre filmes deles) e pelo clima setentista de filmes de terror que não consigo descrever apenas com uma palavra (outro saudosismo meu).


Enfim, é uma obra-prima, um suspense eletrizante! Que recomendo a todos verem, seja comprando (o que é raro de encontrar), baixando ou via stream, não importa! O filme vale muito à pena e, assim como eu, vocês não se arrependerão!

Nota: 9 / 10

domingo, 26 de janeiro de 2014

Os Caça-Fantasmas

(Ghostbusters, 1984, Ivan Reitman)




O filme de hoje será o dono do primeiro post off-topic daqui do blog. Hoje vou falar dos "Caça-Fantasmas". Um clásssico da Sessão da Tarde e dos anos 80 que quem viveu esses anos ou os anos 90 e não conhece esse filme, por favor se mata, pois com a repercussão que esse filme teve em seu lançamento e o tanto que foi reprisado na TV, não é possível que alguém nunca tenha assistido! Tá ok, que ultimamente ele foi esquecido até a Globo ano passado ter tirado ele do fundo baú e ter passado novamente na Sessão da Tarde, acho que isso foi por outubro/novembro, não me lembro bem. Mas, poxa, até o Chris e o Greg cabularam aula pra ver esse filme e acabaram se dando mal, hahaha!

"Os Caça-Fantasmas" não foge muito do tema do blog, pois, tem muitas referências de filmes de terror e vários elementos do cinema fantástico (como o prórpio nome já diz: "fantasmas"), mas, por se tratar de uma comédia eu vou colocá-lo como off-topic. Ah, e também o filme conta ainda com a participação da musa dos aliens e também dos humanos (risos) Sigoruney Weaver (aliás, ela está com uma beleza e um corpo de deixar qualquer modelo no chinelo! Desculpa, Gisele Bündchen, mas a Sigourney quando era mais nova era melhor que você, na minha opinião!). Aqui ela não é destruidora/aniquiladora de nenhuma criatura e sim como uma vítima delas: quando coisas estranhas começam a acontecer em sua casa, como por exemplo sua geladeira se transformar em um tipo de portal com uma dimensão malígna com estranhas criaturas, Dana Barrett (Sigourney) resolve procurar os Caça- Fantasmas, após ver um anúncio deles na televisão. Eles são um grupo formado pelos doutores Egon Spengler (Harold Ramis) - o mais sério do grupo, Ramond Stantz (Dan Aykroyd) - o fanático por aventuras e Peter Venkman (Bill Murray) - o charlatão que usa seu conhecimento para se sobressair e conquistar as mulheres (e usará isso para conquistar a primeira cliente que nada mais é que Dana); que após serem expulso da universidade em que lecionavam parapsicologia resolveram sair da teoria e praticar seus conhecimentos sobre o paranormal caçando fantasmas. Eles caçam e prendem os fantasmas em uma câmara que usa de energia nuclear para manter sua estabilidade, logo as armas que usam também e, não demora muito até que um ambientalista (William Atherton) consegue um mandado para destruir esse equipamento não pensando na consequência disso acabando por liberar novamente os fantasmas e dando início a um apocalipse fantasmagórico, cujo o acontecimento tem haver com os incidentes estranhos do apartamento de Dana colocando, não somente ela, mas outros moradores do prédio, que esconde um segredo sombrio, em perigo. Mas os Caça-Fantasmas não "brincam" em serviço (mesmo que seus cargos tenham sido cassados e suspensos), principalmente Venkman que fará de tudo desde convencer o prefeito da cidade e até lutar com um deus malígno para salvar Dana (e também a humanidade, mas isso em segundo plano - risos)!

Com certeza uma pérola dos anos 80 com atores figurinhas carimbadas daquela época, principalmente de filmes de comédia como é o caso de Bill Murray (Tootsie e Recrutas da Pesada - que até mesmo o filme o satiriza, como numa parte do filme entre um diálogo entre seu personagem Venkman com Dana a mesma diz que ele não tem cara de ser doutor e sim um comediante), Dan Aykroyd (Espiões entrando numa Fria e Os Pilantras 2 - e que também, junto com Harold Ramis, além de atuar roteirizaram o filme e a sequência de 1989) e ainda a participação de  Rick Moranis. o inventor Wayne da trilogia "Querida, estiquei/encolhi alguma coisa" também clássicos das tardes de filmes nas décadas passadas.

Os efeitos especiais, apesar de não serem dos melhores (e hoje, óbviamente, estarem datados), na época concorreu a vários prêmios, indicados em categorias relacionadas a isso. Mas, não foram os efeitos especiais que deram prêmio ao filme, mas, sim a trilha sonora, ou melhor dizendo, a música composta/interpretada por Ray J. Parker, tema do filme, que leva o nome do mesmo como título: "Ghostbusters". A música foi indicada em vários prêmios de cinema na categoria "melhor canção" (vencendo apenas um: no BAFTA de 1985) e é com ela que eu encerro o post com chave de ouro e um clima de nostalgia inesquecível que só as trilhas sonoras de filmes (e os filmes também) passados sabem nos deixar: 

"Who you gonna call? GHOSTBUSTERS!" ♪♫♪♫♪♫:

Nota: 8 / 10




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cloverfield - Monstro

(Cloverfield, 2008, Matt Reeves)




Olha o Matt Reeves aí de novo, gnt! 

Pra sairmos um pouco do clima anos 50 que estava o blog e voltarmos à atualidade, resolvi falar sobre outro filme do Reeves (de Deixa-me Entrar) que tive a oportunidade de assistir esses dias: Cloverfield.

O estilo do filme também é bem atual: é o Found Footage, que tem sido bastante explorado atualmente no cinema, principalmente em filmes de terror, como é o caso do nosso filme de hoje. Esse estilo "filmagem perdida" foi explorado primeiramente no polêmico Holocausto Canibal em 1980 que, apesar de ser um filme italianao, foi filmado aqui na Amazônia e produziu uma imagem deturpada de índios canibais (não há nada comprovado se realmente existem/existiram tribos canibais no Brasil, mas até que se prove ao contrário, nossos índios são muito é do bem, viu?!) e que foi banido em 50 países, dentre eles a prórpia Itália e  o Brasil. Acredito eu, que devido a polêmica com o filme, o gênero found footage foi evitado, permanecendo no limbo por quase duas décadas até que, em 1999, Daniel Myrick e Eduardo Sanchéz vem com sua Bruxa de Blair que foi sucesso de público e bilheteria lucrando milhões. Mas mesmo assim, não foi o suficiente para tirar essa modalidade de filme do limbo até 2007, quando Atividade Paranormal e [REC] o reafirmando como gênero de $uce$$o, fazendo com que, dessa vez fosse altamente explorado.

Lançado um ano após o sucesso de Atividade Paranaormal, Cloverfield contou de um marketing massivo para sua divulgação, aproveitando ainda que o gênero estava em seu "hey-day" para lançar um novo elemento no found footage: um monstro. Sim, enquanto Atividade trazia espíritos, Blair trazia Bruxas e Holocausto canibais, Cloverfield resolveu investir em um monstro que aparece do nada, mas, do nada mesmo, para atacar New York, a cidade que não para! Tudo começa quando amigos estão planejando uma festa de despedida para Rob Hawkins (Michael Stahl-David) que viajará a trabalho pro Japão (Japão, monstro gigante que ataca cidade... será o filme uma possível homenagem a Godzilla e seus wannabes?). A festa ocorre nos trinks sobre a filmagem de Hud (T.J. Miller), até que um tremor acontece e todos ficam apavorados achando que é um ínico de teremoto, então eles vão para a sacada verem o que se passa, mas quando bolas de fogo são lançadas do nada pelas ruas, eles descem do prédio apavorados, até descobrirem que a amaeaça é muito maior do que um terremoto: um monstro ataca Nova York.

Assim, como o seu predecessor: Bruxas de Blair, que em nenhum momento revela a bruxa no filme, Cloverfield também deixa esse detalhe em, aberto, mostrando apenas em alguns flashes na filmagem o monstro, mas em nenum deles a cara é revelada, o que eu até entendo, pois, algo oculto aos olhos causa realmente mais pãnico do que algo que se pode ver, fora o risco de nos apresentar uma criatura decepcionante acabando com o clímax do filme. Porém, Cloverfield deixa oculto mais coisa e não só a face do monstro, mas também explicações de como e porquê ele chegou para atacar Nova York. Isso deixou muitos telespectadores irritados saindo reclamando das salas de cinema, óbvio, mas a explicação da falta de explicação (rs!) é de que o filme parecesse 100% com uma filmagem realmente achada, de parecer o máximo possível que jovens gravando uma festa acabam sendo pegos de surpresa por um ataque monstruoso e que mesmo com a correrria na chance de tentar se salvar continuam gravando tudo; a escolha de atores desconhecidos/novos também foi usada em prol da realismo que o filme queria passar. Mas eu acho que, pelo menos, em um dos momentos em que a galerinha tentando se refugiar encontram-se com soldados, poderia pelo menos ter surgido algum diálogo que mesmo que de leve revelasse algo sobre o monstro, só acho.

Outra coisa que irritou, pelo menos a mim, foi o fato do filme ter insistido na intercalagem entre as filmagens que ocorreram durante o dia do ataque e de um diálogo gravado entre Rob e sua paixão Beth (Odette RoittYustman), já que a fita que usaram para gravar a festa/ataque era uma fita que Rob havia gravado com Beth, mas, sem querer foi usada para a gravação. Mas, no final do filme, eu acabei entendo a insistência nesses intercales... ah, a ironia do destino (só assistindo vcs saberão, rsrs)! Me irritou também, e isso acho que não só a mim, foi de terem usado o famoso clichê do jovem apaixonado em um filme de terror, que mesmo sabendo do terror que está havendo a sua volta, resolve tentar salvar o seu amor, pois aqui Rob resolve ir até o prédio da Beth para tentar salvá-la, só que o prédio dela fica perto de onde o monstro se localizava e mesmo sabendo disso o cego de paixão (leia-se burro, idiota, otário!) vai até lá, e o pior que os amigos dele, muy amigos que são, resolvem, mesmo que contrariados ajudá-lo! É realmente de matar, não! Mas, com isso descobrimos de prega que o monstro não é a única ameaça, mas também, os parasitas do monstro. Sim! Assim, como um cachorro tem pulgas, o monstro tem parasitas que são de o tamanho de cachorros Rottweillers (coerente, já que o mosntro é gigante) que saem dele para ajudar, involuntariamente, em seu ataque... foda!

Bom, apesar das coisas irritantes que citei, o filme ainda consegue ser um bom entretenimento e que cumpre com a função de nos passar a imagem de uma filmagem real e com seus momentos de tensão e angústia consegue nos colocar no lugar (ou com) os personagens, mesmo que, óbviamente, eu tomaria algumas decisões super diferente deles se minha cidade sofresse um ataque desses, a começar pelo fato de largar a camera e sair correndo pra tentar me refugiar o mais longe possível dali, rsrsrsrs!

Nota: 6 / 10



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ainda no clima de 50' sci-fi horror movies, vamos com um clipe de uma música d'um grupo italianao chamado Brainbug que talvez muitos não conheçam, mas em 1997 eles tiveram um pequeno sucesso chamado "Nightmare" cujo o videoclipe faz paródia aos filmes dessa época:


A musik é legal é um mix de música sinfônica com dance, mas o clipe com certeza é uma obra a parte! Muito engraçada a homenagem, principalmente aos efeitos "especiais" que dominaram os filmes dos anos 50!

A Mosca da Cabeça Branca

(The Fly, 1958, Kurt Neumann)




Ainda no clima de terror sci-fi, a crítica de hoje vai falar sobre outra pérola do estilo: "A Mosca da Cabeça Branca". Filme do ano de 1958, mesmo ano de lançamento do A Bolha e, assim como esse, também teve um remake nos anos 80, porém o d' A Mosca eu ainda não tive a oportunidade de assistí-lo.

O roteiro é baseado num conto publicado na Playboy americana no ano de 1957 por George Langelaan e que pouca coisa em relação a história original foi mudada. O filme começa com um zelador de uma fábrica flagrando uma mulher usando a prensa hidraulica que ao ser flagrada ela foge e quando o zelador chega mais perto para investigar, percebe que aquilo foi um homicídio que que um homem havia sido esmagado, é então que o mesmo liga para o dono da fábrica o sr. François Delambre (Vincent Price), confirmando uma confi
ssão que recebeu anteriormente de sua cunhada Helene (Patricia Owens) que havia matado seu irmão Andre (David Hedison) o deixando descrente. François então resolve chamar a polícia e o inspetor Charas (Herbert Marshall) para investigar o ocorrido. Por ter-se auto-proclamado autora do crime e não apresentar perigos para os demais, Helene é mantida em liberdade monitorada por uma enfermeira, pois, seu estado psíquico parecia um pouco abalado, principalmente quando Helen se mostra fissurada por moscas principalmente uma de cabeça branca, não deixando que ninguém as mate, mas, para não ser considerada louca e escapar também de ir pro manicômio ela resolve contar a história do ocorrido na noite do crime ao Inspetor Charras e seu cunhado François: que seu marido teve seu DNA fundido com um de uma mosca através de um invento em que estava trabalhando. Porém, os dois não dão muito crédito para a história de Helene acreditando cada vez mais que está louca, até o dia que ouvem um zumbido de uma mosca que jamais esquecerão em sua vida (não só eles, como eu também).

O suspense é bem conduzido no filme e os efeitos especiais também eram bons e foram bem usados, mas o filme que tinha tudo para acabar de forma pesimista (e que de certa forma foi) teve um final bem pastelão, clichê para os filmes daquela época, porém as cenas finais realmente me deixaram perplexos principalmente em relação á mosca de cabeça branca e seu zumbido, que após vocês verem o filme e descobrirem do que se trata, ficarão tão perplexos quanto eu! Uma história realmente criativa, sem falar que Christopher Lee, mesmo, não sendo o protagonista principal consegue roubar toda a cena, ele é muito digno! E isso já faz com que o filme ganha uma boa nota de minha parte!

Assim como todo filme de teror que faz sucesso, ganhou duas continuações: O Monstro de Mil Olhos de 1959 (também com Vincent Price no mesmo papel de François) e A Maldição da Mosca de 1965.

Nota:  8 / 10

domingo, 12 de janeiro de 2014

A Bolha Assassina (1988)

(The Blob, 1988, Chuck Russell)




Agora, vamos ao filme A Bolha Assassina de 1988, que eu não considero bem um remake, mas uma releitura do filme original de 30 anos antes, mas, assim, como outras refilmagens nos anos 80 de filmes terror sci-fi dos anos 50, ele cumpre com a tarefa de usar e abusar do gore, até porque em uma época em que os Slasher Movies dominavam o cenário com violência sem escrúpulos, tinha que se fazer algo para rivalizar ou até superar esses filmes. Mas esse A Bolha de 88, vai além de mortes sanguinolentas e possui um roteiro bem escrito (que ficou por conta do diretor) e que na verdade até satiriza os filmes de terror oitentistas.

A premissa é a mesma do filme de 1958: algo que se parece com um meteorito cai numa floresta local perto da cabana de um velho que mora com seu cachorro (Billy Beck) que vai ver o que é aquilo, mas, como diz o ditado: "a curiosidade matou o gato", e o que caiu do céu mostra-se uma ameaça quando uma gosma sai daquele meteorito e ataca o velho grudando em seu braço e o consumindo rapidamente. Com algumas mudanças no roteiro, aqui quem encontra o velho é o motoqueiro rebelde Brian (Kevin Dillon, a cara dos ano 80) que surpreende o velho correndo pra estrada e que quase é atropelado pelo casal de namorados Meg e Paul (Shawnee Smith - a Amanda da franquia Jogos Mortais - e Donovan Leitch, respectivamente) que aconselhados e acompanhados de Brian levam o velho até o médico. Chegando lá, após a burocracia em serem atendidos e o médico plantonista estar com uma paciente particular, deixando o pobre do velho que, apesar de ser uma emergência não tem convênio, esperando (pra você ver que não é de hoje e só aqui no Brasil que acontece isso) a bolha vai o consumindo. Ouvindo os gemidos do velho, Paul vai vê-lo, quando vê aquela horrenda cena do velho sendo consumido pela bolha, Paul vai correndo chamar o médico e ao voltar não encontram mais o ele, então o médico sai em procura dele deixando Paul numa sala, então o mesmo é atacado pela bolha. A partir daí a bolha vai fazendo cada vez mais vítimas durante seu percurso pela cidade até ser destruída no final que, assim, como o filme de 58, deixa o final aberto pra uma possível continuação (aqui, não apenas com um simples ponto de interogação depois do "the end", mas com uma cena realmente sugestiva) o que não teve, mas, não sei se devo agradecer ou não por isso (se fomos pegar como exemplo a continução de 1972 da versão original, óbviamente considero um não!).

Outra característica que o filme mantém semelhante com  o original, foi de ter usado bastante de efeitos especiais avançados pra época de seu feitio, como nas cenas de mortes violentas em que o gore é usado em doses certas. O filme ainda dá espaço pro humor, como numa cena em que Paul vai a farmácia com seu amigo para ele comprar camisinhas p'rum encontro com uma garota e o amigo, com vergonha de dizer que as mesmas eram pra ele devido a um reverendo conhecido seu estar no balcão, ele mente pro farmaceutico que as camisinhas eram para Paul e mais tarde, quando Paul vai ver Meg em sua casa e ser apresentado aos seus pais, advinha quem é o pai de Meg? Sim, o farmaceutico, rsrsrs! Ri muito nessa cena! O humor do filme também está presente na sátira que fazem aos filmes de terror (leia-se Slashers) da época, como numa cena em que o irmão mais novo de Meg está no cinema com um amigo assistindo a um filme de Serial Killer a la Jason (na verdade estão zoando o prórpio Jason) e um cara sentado atrás deles está advinhando as cenas e falando pra sua namorada em zoação ao fato dos filmes desse tipo terem cenas bem previsíveis, deixando os meninos irritados. Outra sátira a que o filme faz, essa um pouco mais séria e indireta, é aos filmes de ficção científica dos anos 50 traduzirem o sentimento dos americanos em relação a uma possível guerra biológica, época que a guerra fria estava em seu auge, mas não vou citar nenhuma cena como exemplo porquê, primeiro, já entreguei cenas demais e, segundo, porque estaria revelando parte do segredo do filme, acabando com toda a graça, portanto vamos parar por aqui!

Enfim, Chuck Russel, foi bem mais além em seu remake entregando um história genial pra um terror considerado trash, mas que em minha opinião se saiu melhor que o simplicidade do filme de 58, não só pela tecnologia avançada que fizeram com que os efeitos usados nesse fossem bem melhores, mas pelo roteiro bem elaborado. Tá ok, que foi baseado em cima de uma história já existente e com a ajuda do produtor do filme original (Jack H. Harris), mas foram tantos pontos tão bem pensados que o fazem uma obra superior, por mais revolucionária ou cult que o original tenha sido, fazendo dele um dos melhores e mais marcantes filmes de terror dos anos 80.

Nota: 8 / 10

A Bolha Assassina a.k.a. A Bolha (1958)

(The Blob, 1958, Irwin S. Yeaworth)




A resenha de hoje é sobre um filme e seu remake, trata-se de A Bolha Assassina, ou como essa versão é conhecida, simplesmente A Bolha.

A versão de 1958 é um filme de baixo orçamento, o que nós percebemos e o fato da bolha assassina ter sido feito de gelatina de morango é algo que confirma, mas que na época usou de efeitos especiais avançados e em contraste com isso ainda temos o fato do filme ter sido filmado diretamente colorido, ao contrário da maioria dessa época que era em preto em branco e que normalmente foram colorizados anos depois para VHS. Tudo isso fez com que o filme fosse um sucesso de público e  rendesse uma boa billheteria para o estúdio Paramount.

Enquanto Steve (interpretado por uma inda novinho Steven McQueen, antes de se consagrar em filmes de ação por não usar dublês em cenas perigosas) e Jane (Aneta Corsaut) discutindo a relação num bosque, avistam um meteorito cair em algum lugar da mata ali perto. Eles resolvem ir ao local para ver a coisa, porém, ao chegarem lá deparam-se com um velho eremita (Olin Howland) que vivia por ali, com uma gosma grudada em sua mão, gosma essa que saiu do meteorito que eles viram e que caiu perto da casa do velho, então eles o acompanham ao médico, o Dr. Hallen. Ao chegarem lá, o médico (Steven Chase) diz não ter visto nada assim antes e pede que o casal vá ao local onde encontrou o velho recolher provas (??? ele é doutor ou delegado???) enquanto o mesmo ficaria cuidando do senhor e o examinaria. Então, eles fazem o que o médico pediu, só que quando chegam é tarde demais, e Steve vê que algo como uma bolha consumindo o corpo do dr. Hallen, então eles resolvem  alertar a polícia, que acaba não acreditando no mesmo. Assim, a bolha continua a fazer mais vítimas, até chegar ao armazém onde o pai de Steve trabalha e quando o mesmo a encontra lá, resolve pedir ajuda de sesu amigos para alertar a cidade do perigo e pedir ajuda para destruir a criatura, porém a mesma consegue escapar novamente, até que ao invadir um cinema lotado, as autoridades começam a acreditar nos jovens e resolvem combater a bolha, mas será que vai ser fácil destruir essa estranha criatura?

Como qualquer filme durante os anos 50 e 60 a história acaba bem, de um modo bem simplista, já que qualquer final demasiado grosseiro (leia-se pessimista) cairia nas mãos da censura que era rigorosa naquela época. E assim, como o meu último parágrafo o filme acaba com uma interogação, para brincar com o telespectador  se realmente tem continuação ou não. O filme teve uma continuação sim, só que em forma de comédia no ano de 1972 chamado Beware! The Blob que eu acho que combinaria muito bem com a música inicial desse primeiro filme; que foi composta especialmente pra ele por Burt Bacharach e interpretada pela banda de estúdio, The Five Blobs, também formada especialmente para  gravar pro filme; que é tão alegrinha que não combina com o enredo do filme, com exceção da letra claro, porém tem aquele clima de rock anos 50 e não desgruda da sua cabeça (pelo menos da minha não) que faz você sair cantando!

O cidade onde foram gravados o filme realmente existe, Phoenixville, assim como o cinema, o Colonial Theatre, onde foi gravada a épica cena de fuga de pessoas desesperadas da bolha assassina; e ficaram tão marcados pelo filme, que à partir de 2000 foi criado o festival "Blobfest" e que nele sempre é encenada a épica cena. Aliás, falando em cinema, o filme que passa na sessão enquanto a Bolha o invade é "Daughter of Horror" de 1953 e que, interessantemente, quase 20 anos depois, o filme ABolha está passando numa cena de Grease, onde John Travolta e Olivia Newton-John estão num drive-in e é exatamente a cena do ataque ao cinema que está sendo exibida.

Fora a continuação que já mencionei, o filme teve ainda um remake em 1988, que é a versão mais conhecida (pelo menos pro pessoal de minha idade, que deve ter assistido em suas diversas reprises no Cinema em Casa, extinto programa do SBT) que usou bastante gore em suas cenas e mudou a origem da Bolha. Há alguns anos atrás, houveram boatos de que o Rob Zombie estaria planejando fazer um remake do filme também, mas que PARA NOOOSSA ALEGRIA (!!!♪♪♪) desistiu! É pra glorificar de pé, não é?!

Nota: 5 / 10




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A Órfã

(Orphan, 2009, Jaume Collet-Serra)



De 2000 pra cá, os espanhóis tem se provado ótimos em fazer filmes de terror. É só vermos [REC] de Jaume Balagueró e O Orfanato de Juan Antonio Bayona, ambos de 2007, para comprovar isso. A Órfã, que apesar de ter sido realizada pela produtora americana Dark CASTLE, tem na direção o espanhol Jaume Collet-Serra que já havia dirigido outro filme com a produtora,  o remake A Casa de Cera de 2005 e diferente desse filme e os outros produzidos pela mesma, além de não ser um remake, é interessante ver que está longe do padrão da produtora de usar e abusar dos efeitos especiais e do banho de sangue em seus filmes, puxando mais pro suspense psicológico que talvez deva-se ao fato de, na verdade, o filme ser uma parceria entre a Dark Castle e a Appian Way de Leonardo DiCaprio (por isso o filme ficou tão bom, rsrs! Desculpa mas o cara é foda eu o admiro muito, não sei como não levou um Oscar até agora!). 

E se o roteiro (do até então novato David Leslie Johnson) não é original, pelo menos é inteligente e bem elaborado ao abordar a história de  uma criança dissimulada e com comportamento duvidoso. Essa é Esther (Isabelle Fuhrman) que é adotada por Kate e John Coleman (Vera Farmiga e Peter Sarsgaard), que após terem perdido o bebê na última gravidez de Kate e a mesma ter ficado extremamente abalada com isso, resolvem adotar uma criança. Esther agrada a todos à primeira vista, por se mostrar uma criança simpática e aplicada e assim vai se mostrando até ficar envolvida com o assassinato de uma Freira do orfanato onde saiu (interpretado por CCH Pounder - CCH, isso é nome?! Tdb quié artístico, mas pq essa sigla para abreviar seus 3 primeiros nomes, pq não escolheu logo só um deles ou algum outro?!), de machucar gravemente uma coleguinha de sala que a atazanava e até mesmo de quase matar os irmãos Daniel e Maxi (filhos biológicos dos Coleman - interpretados por Jimmy Bennett e Aryana Engineer, respectivamente). Kate começa a desconfiar do comportamento de Esther que coloca em dúvida sua inocência, porém, ninguém acredita em sua desconfiança, pois, a essa altura a menina conseguiu manipular todos a sua volta, principalmente o pai John, pelo qual demonstra uma estranha afeição, e á colocá-lo contra Kate, é então quando a mesma começa a investigar por si prórpia informações de sua filha (se é que ainda a considera) adotiva até descobrir uma verdade aterradora, nos intregando a uma tremenda reviravolta no filme que mostra o porquê de tamanha maldade nessa "criança".

Nas suas pouco mais de 2 horas de duração, o filme apesar de ser um thriller (impossível falar/escrever essa palavra sem a musik do Michael Jackson vir à cabeça!) flerta bastante com o drama, principalmente por focar bastante no drama familiar que é vivido pelos personagens, por exemplo: a mãe que tenta reerguer a vida junto do marido após a perda do bebê e de alguns problemas por alcolismo que teve; o filho mais velho carente por não ter mais a atenção dos pais que tinha devido à última gravidez da mãe e dos cuidados que eles tem com Maxine a filha mais nova que é surda-muda, essa totalmente dependente dos pais (que genialmente nas cenas que a focavam o audio era retirado permanecendo apenas uma trilha sonora de fundo fúnebre e com a legenda da linguaguem de libras feitas pelos personagens tentando nos colocar no lugar da personagem nos fazendo sentir como é ser surdo-mudo); e não que isso tenha diso ruim pro filme, pelo contrário, ajudou muito na condução da história já que o drama vivido pela família foi o instrumento usado pela esperta e calculista Esther para manipulá-los, principalmente a pobre Maxi por ser a mais vunerável. Sem contar que a atuação do elenco também foi muito boa, principalmente por parte de Isabelle Fuhrman, que na época só tinha 12 anos e foi bastante aclamada pela crítica por sua atuação, e a sempre ótima Vera Farmiga, sendo os melhores diálogos e cenas protagonizados por elas. Destaque também para Aryana Engineer em sua estréia como atriz, que é mesmo deficiente auditiva e que foi escolhida a dedo para entrar no filme.

O filme pode funcionar melhor como suspense, mas ele possui muitos elementos terrorísticos como as cenas de violência on-screen (como na cena em que Esther mata uma pomba); ou então os momentos em que Esther aparece do nada em momentos clichês com aquele choque de luz e aqueles efeitos sonoros de surpresa, aliás, os efeitos sonoros utilizados remetem muito aos filmes de terror setentistas, fora o cenário uma casa situada no meio de uma floresta (sempre, né?!) em pleno inverno, ou seja, aquele clima ao mesmo tempo asustador e depressivo causados pelo inverno nebuloso americano, transpondo bem o que é vivido pela família. 

Correm boatos de que o filme é levemente inspirado na história da psicopata tcheca Barbora Skrlóva, cujo o caso não é muito conhecido no Brasil, por isso muita coisa relacionada à ela na internet sejam apenas de sites internacionais, sendo que aqui no Brasil a maioria se encontra em blogs que traduziram o caso que a envolvia, como o do blog Medo B, cujo o link encontra-se à seguir, mas ATENÇÃO: LENDO A MATÉRIA POSTADA VOCÊ PODERÁ TER UMA NOÇÃO DE COMO O FILME É, POR ISSO EU O CONSIDERO UM SPOILER, PORTANTO SE VOCÊ AINDA NÃO VIU O FILME E NÃO QUER DESCOBRIR A HISTÓRIA DO MESMO NÃO ACESSE A MATÉRIA. FORA QUE TAMBÉM A HISTÓRIA É REALMENTE CHOCANTE, PORTANTO SE VOCÊ TEM CORAÇÃO FRACO, TAMBÉM NÃO ACESSE O LINK: http://medob.blogspot.com.br/2013/03/o-terrivel-caso-kurim-mae-canibal.html. Para comprovar, tem uma matéria na net que achei do site online do jornal Folha de São Paulo que chegou a falar de leve sobre o caso (recomendo também quem não tenha assistido o filme não ler, pois, poderá servir de spoiler sobre o filme): http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u414524.shtml. Eu considero esse fato do filme ter se inspirado no caso como boato, pois, não há nada que comprove a ligação entre os mesmos e, talvez se o filme tenha mesmo se baseado no caso, acho que o fato de não o terem creditado como fonte pode ser por causa do conservadorismo americano, pois, fazer um filme com uma criança violenta e maldosa já é algo polêmico, imagina baseado num caso de uma psicopata! Se alguém tem algum link de alguma matéria que realmente comprove a ligação do filme com o caso de Barbora, poste nos comentários, para que eu corrija e me desculpe pela ignorância.

Díficil acreditar que a Dark Castle tenha realizado esse filme, não que ela produza filmes ruins eu até curti 13 Fantasmas e gosto bastante de A Casa de Cera, mas, como eu já disse, possui elementos bem diferentes do que a produtora já é acostumada. Também, foi difícil não dar 10 pra esse filme, pois, não apenas por ser um dos meus filmes de terror favoritos, mas por ter sido tão bem elaborado, ele merece ter seu reconhecimento.

Nota: 10 / 10





quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mulher Solteira Procura

(Single White Female, 1992, Barbet Schroeder)



Bem indos à 2014, bem vindos ao meu Blog!

Sentiram minha falta? Rsrsrsrs! Não aguentei ficar muito tempo longe desse blog e logo após as comemorações já vim logo colocar mais uma resenha de filme aqui, rs! Eu sou o Álvaro e esse é o Terror de Álvaro! Apesar do nome, o filme de hoje é um suspense, se bem que pra mim não há muita diferença, pois, são dois gêneros preferidos meus e que andam sempre junto, apesar de terror ter suspense (pelo menos deve) porém o suspense nem sempre ter/causar terror, mas, nesse blog, como já o descrevi, colocarei em sua maioria resenhas de terror e suspense então vamos lá.

O filme dono da primeira resenha de 2014 é o suspense Mulher Solteira Procura do ano de 1992, ano que eu nasci, olha que legal! O incrível é você ver o filme e perceber como possui características tão marcadas dessa década como por exemplo o visual dos personagens, mais incrível ainda é você ver e falar "nossa isso é tão anos 90". Gente como passou rápido, parece que foi ontem que estavamos entrando em 2000, o pior é que já saímos da década de 2000 e estamos na de 2010 (e em 2014)! Bom, mas vamos a resenha: dirigido pelo francês Barbet Schroeder (que já dirigiu outros supenses não tão sucessivos como Medidas Desesperadas e Cálculo Mortal) porém baseado nos States, mais precisamente na bela Nova York onde a designer de softwares Allison Jones (Bridget Fonda) abalada pela separação com seu noivo Sam Rawson (Steven Weber) resolve alugar/dividir o apê que antes convivia com ele, porém, dessa vez com uma mulher com que possa se amigar e fazer esquecê-la do seu ex-parceiro, é quando, depois de algumas entrevistas conhece/loca o apê para a acanhada porém prestativa Hedra Carlson (Jennifer Jason Leigh). Ambas se tornam boas companheiras, Allison acha ter atingido seu objetivo de esquecer Sam na amizade com Hedra e torna-se assim a melhor - e única - amiga dela, só que quando Sam tenta reconquistar Allison e percebendo que ele está conseguindo Hedra começa a se comportar alteradamente do que demonstrava, algo que vai muito além do ciúmes, mostrando sua verdadeira face.

É um suspense previsível, mas que cumpre com sua função de suspense Super Cine (adooro!), mesmo tendo sido reprisado no SBT. Peca em alguns pontos, na maioria deles no final, com algumas soluções do roteiro totalmente forçadas como que pra acabarem logo com o filme que se mostrou tão bom de seu começo ao meio. Uma decepção minha, só minha mesmo - acho que só eu achei isso, foi o fato da vilã não ter sido a ruivinha (Fonda), pois, quando eu vi a capa do filme eu jurei que a vilã seria ela (acho que isso deve-se à mídia artística ter esteriotípado tanto os vilões como ruivos ou albinos) e devido á introdução, a cena que mostra duas irmãs gêmeas (que mais tarde no filme é mostrado a relação entre essa cena e o resto da história), mostrar duas meninhas que crescidas poderiam se parecer mais com a Allison do que com a Hedra. O interessante é que Bridget Fonda teve a escolha de escolher qual o papel que ela queria atuar no filme, mas te todo o mal não foi ruim assim, afinal, vamos combinar que Jennifer Leigh deu um banho de atuação, ou melhor ambas, pois, o papel que cada uma desempenhou não foi nada previsível para as duas.


Nota: 7 / 10